8º Caderno

Terreiro de Compositores

8º Caderno

Em nosso 8º caderno, temos sambas que fazem parte de nossa história, sambas de sucessos como "Lembranças (Jemerson Moura | Giba), Jurema do Catimbó (Delley Antonelli | Anderson Alves), Reflexo (Alldry Eloise), De Pai para Filho (Angelo Celso), Pout Pourri de Partido Alto: Maré (Lé José | Washington | Lão Gomes) Esperança (Lão Gomes | Léo José) Cheguei no Mar (Ney SM | Lão Gomes | César Procópio)".

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Sambas do 8º Caderno

Terreiro de Compositores
Bahia Morena (Gláuber Oliveira | Renato Sanches)

Tom:

Olha o balanço dela
Mexe as cadeiras pra lá e pra cá
Requebra baina e pega
No teu compasso pra poder sambar

E na subida da ladeira ela me faz cansar
E nadescida eu me embalo pra te acompanhar
Teu rebolado é bailado lindo de se ver Bahia amo você

Mas se essa morena não me namorar
Faço penitência e vou até lá
Ao Bom Jesus da Lapa
Pra me abençoar

Pois se fé que eu boto no meu canto
Olho grande nenhum pode derrubar
E se a Bahia é de todos os santos
Que ao menos tenha um que venha me amparar

Glauer oliveira
Glauer oliveira
Renato Sanches
Renato Sanches

Terreiro de Compositores
O Choro Daquela Cuíca (Dodô Andrade | Antônio Carlos Magrão)

Tom:

O choro daquela cuíca não se escuta mais
Desde o dia que o malandro partiu
Encontrou o novo amor
Daquele momento em diante
Todo o morro chorou... Chorou
Ao vê-la na roda de samba abandonada
A espera daquele que um dia
Por ela se encantou

O malandro descendo o morro
Outro morro subiu
A comunidade abraçou
E ali sucumbiu
O comentário é paixão não correspondida
Quem subir a colina e entrar
Na tendinha da Catarina
Vai assistir ao malandro a derrocada
Ao som do cavaquinho, violão, da batucada
Co canto abandonado, esquecido
Semblante entristecido
Marcado pela dor
Um sofredor envolvido por rabo de saia
Infeliz por conta do amor

Dodô Andrade
Dodô Andrade
Antônio Carlos Magrão
Antônio Carlos Magrão

Terreiro de Compositores
Pura Ilusão (Alexandre Paião | Carlinhos do Vai | Serginho Jabaquara)

Tom:

Ah! Se soubesse como é lindo
O mundo que criei pra você
Não duvidaria nem por um segundo
Da voz do meu bem-querer

Me fiz pintor e pintei
O céu e o mar
Pra quem em minhas noites
Você fosse o meu luar
E aí veio o vento frio me avisar
Que o mau tempo estava pra chegar

Todo azul que imaginei
E as gaivotas que eu sonhei
Eram pura ilusão
Do meu pobre coração
Que hoje vive a chorar

Alexandre Paião
Alexandre Paião
Carlinhos do Vai
Carlinhos do Vai
Serginho Jabaquara
Serginho Jabaquara

Terreiro de Compositores
Lembranças (Jemerson Moura | Giba)

Tom:

É um lugar simples
Quatro paredes, pouca iluminação
Geladeira, came e um fogão
No quadro a foto de recordação
Lembranças guardadas no peito
Papel e caneta na mão
Ali expressa seu sentimento
Alegria e sofrimento em forma de canção
Lembranças da vida sofrida
Dedilhando nas cordas de um velho violão
Uma lágrima escorre em seu semblante
Num instante se transofrmando em dor
Na mente os pés descalços da favela
Entre becos e vielas, jogando bola sob o calor
No acalando da mãe, no conselho do pai
Jóias preciosas que o destino extrai

Saudade quando chega
Machuca o coração
Deságua dentro do peito
Um oceano de emoção

Jemerson Moura
Jemerson Moura
Giba
Giba

Terreiro de Compositores
Jurema do Catimbó (Delley Antonelli | Anderson Alves)

Tom:

Olha que nega danada
Essa tal de Jurema do Catimbó
Carinha de santa ninguém dava nada
Ela quase fechou o meu paletó

Morena queimada de sol e banhada nas praias lá de Maceió
Era a filha mais nova de mestre Catimba e Dona Filó
Andava arrastando os olhares, desafiando o seu borogodó
Usando de sua artimanha malandro virava bocó
Sem dó... Malandro Virava bocó

Aprendeu feitiçaria desde menininha com a sua avó
E pra seduzir sua preza aeite de dendê botava no ebó
Dona de um beijo envolvente, certeiro feito timbó
Caboclo se apaixonava e se entrelaçando feito cipó
Um nó... Se entrelaçando feito cipó

Eu fui trombar essa nega num samba lá na Freguesia do Ó
Seu beijo com gosto de mel pouco a pouco ficou com gosto de jiló
A nega ao ser rejeitada, ameaçou me reduzir a pó
Eu fui desfazer o feitiço com o Pajé da tribo Pataxó
Foi só... Com o Pajé da tribo Pataxó

Delley Antonelli
Delley Antonelli
Anderson Alves
Anderson Alves

Terreiro de Compositores
Insensatez (Dema de Oliveira)

Tom:

Sua insensatez me fez tão infeliz
Marcou meu coração com uma cicatriz
Agora meu peito reclama
E clama a falta desse amor
Será que eu mereço tanto esse seu desamor

Mas na verdade
Quem ama, não liga, não liga
Diz o ditado que é certo
Quando um não quer, dois não brigam
Vamos reatar então, a nossa relação
Deixa fluir a emoção, que toda paixão virá

Quando a gente se dá
Outra vez sem querer
Não se pode negar
Que o brilho no olhar
Faz a chama acender

Dema de Oliveira
Dema de Oliveira

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Reflexo (Alldry Eloise)

Tom:

Sorria
Enxugue o pranto
Ninguém precisa ver a sua dor
Siga seu rumo, esqueça o que passou
Sei que amanhã encontrarás um novo amor

Na vida tudo se perde
Quando o jogo é ilusão
Brincou de bem me quer
Mas mal me quer no coração

Alldry Eloise
Alldry Eloise

Terreiro de Compositores
Isamara (Alexandre Paião | Serginho Jabaquara)

Tom:

Me viu cair, me fez levantar
A Isamara, dona do meu caminhar

Isamara mulata linda, faceira
Grande guerreira, macumbeira até posso afirmar
Sem essa nega, como eu iria aguentar?
Na hora que a corda estourou
Foi ela quem remendou, pra poder me puxar
E pra chaga do velho peito que sangrou
Ela que me deu amor
Pra poder cicatrizar (ô, ô)

Me viu cair, me fez levantar
A Isamara, dona do meu caminhar

Eu andava de espinhela caída
Com a dignidade abalada
Por causa do feitiço da malvada
A malvada Leonor
Foi ai que Isamara me receitou
Um baita monte de raíz
Guaraná e pimenta do norte
Chapéu de couro, catuaba e amendoim
Caracu com ovo e um beijo de boa sorte
Voltei a ficar forte, e a vida mais feliz (ô, ô)

Alexandre Paião
Alexandre Paião
Serginho Jabaquara
Serginho Jabaquara

Terreiro de Compositores
Rei do Cangaço (Ricardinho Olaria)

Tom:

Oh...Oh,oh,oh Oh...Oh,oh,oh Oh...Oh,oh,oh Lamipião
Oh...Oh,oh,oh Oh...Oh,oh,oh Oh...Oh,oh,oh

Lá vai Maria Bonita
Montada em seu alazão
Correr atrás do grande amor
Cangaceiro mais temido das quebradas do sertão
Ele entrou na profissão, pra vingar a morte de seu pai
Fazendo justiça copm as próprias mãos
Não sei se é herói ou vilão
Pois lutava contra os fazendeiros, e os pobres seresteiros
Também sofriam as malvadezas do cangaço
Não havia juíz nas estradas do canavial
Se não entregassem por bem, ele tomava por mal

Daí nasceu Lampião
"Cabra da peste" de fato
Um dia foi Virgulino
Hoje é rei do cançaço

Ricardinho Olaria
Ricardinho Olaria

Terreiro de Compositores
De Pai para Filho (Angelo Celso)

Tom:

Filho... Vou te contar
O nosso mundo não está fácil de viver
Mas mesmo assim, desejo lhe ensinar como seguir
Lhe conduzindo em boas direções
Em quais trilharam outras gerações
Esteja sempre a mesa
Compartilhando nosso leite e pão
QUe Deus do céu sempre proteja e abençoe...

Meu filho... Vai encontrar
Pedras e flores em teu caminhar
E se pintar a dor
Darei meu ombro pra você chorar
Tenha certeza que por onde andar
Ali vou estar contigo... (amado filho)
Teus sonhos vou sonhar
Cantando a linda canção
Acalentando o teu coração
Pra ninar em paz... Meu filho

Angelo Celso
Angelo Celso

Terreiro de Compositores
Zeketiando (Anderson Alves)

Tom:

Eu vou sair por aí
Porque a noite me chama
Seu flerte a me seduzir
Me envolve com beijos e tramas
Se alguém perguntar por mim
Diga que fui Zeketiando por aí

Com o violão embaixo do braço
Passando de botequim em botequim
Cantando os sambas que faço
Marcado ao compasso do tamborim
Vou pedir lecença aos donos da Mangueira
Pra saber se a Dina me acompanha nessa noite
São não va sair com a tal da mascara negra
Pra sua beleza não ofuscar
Vamos que ainda hoje vom sambar em Madureira
Vou pra Portela que lá é o meu lugar

Anderson Alves
Anderson Alves

Terreiro de Compositores
Repique de Anel (Rica do Olaria)

Tom:

Anéis te entrelaçam
Vou falar de um velho companheiro
Couro e coração, no mesmo compasso
Regem a vida de um velho batuqueiro

No repicar, na marcação, a acompanhar
Simboliza sambas de tempos atrás
Doutor, hoje está sumido
Tu és o meu parceiro e meu amigo

No acompanhamento se agiganta
Do couro do cabrito, ao som da lata
Anéis marcando, a repicada
Não vivo sem você na batucada

Rica do Olaria
Rica do Olaria

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Pra Ser Feliz (Vagner Donelli | Dodô Andrade)

Tom:

Pra ser feliz de pouco preciso
Ter o que vestir, alimento, abrigo
Pra ser feliz de muito pouco preciso

Uma casinha de reboco
Pra fugir do sufoco
Um paraíso lá no alto da serra dos confins

Numa rede ouvir, passarinhos
Em liberdade cantando pra mim
Descer a barranca, é logo ali
Um riachinho, o murmúrio da corrente
Água cristalina, peixinho

Já convidei Rosalina
Se iludiu com a cidade diz que não vem
Prefere o perigo, o agito e o ar poluído
Se recusou com desdém

É pois é, Rosalina não vem
É pois é, Rosalina não vem

Eu já vivi, um sonho a mais por ilusão
Mas acordei e percebi
Que mera desilusão
Da violência estúpida, eu vivia refém

Mas deixe estar vou procurar um outro alguém
Pra dividir com prazer, meu novo abrigo
Já que Rosalina não vem

Vagner Donelli
Vagner Donelli
Dodô Andrade
Dodô Andrade

Terreiro de Compositores
Na Fala do Olhar (Dinho Pinheiro | Anderson Alves)

Tom:

Quero amanhecer nos teus braços
Descansar do meu cansaço
E ver brilhar os olhos teus... Mais uma vez
Quero nossa intimidade
Recomeçar na verdade
O que nunca terminou

Não precisamos de palavras
Nossos corpos se abraçam
Numa dança singular
A pele toda arrepia
A sedução silencia
Na fala do olhar

Nossos olhares são cartas trocadas
Que um coração ao outro entregou
O encontro das almas decifrou as cantadas
E traduziu cada verso de amor

Prometo que irei revidar
Cada beijo seu na hora de amar
Farei do teu mundo o meu
Se você voltar

Dinho Pinheiro
Dinho Pinheiro
Anderson Alves
Anderson Alves

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Aos Novos Amigos (Paulão | Waldir Santos)

Tom:

Bata na palma da mão
Pra firmar no terreiro
Agradeço aos senhores
Por este samba maneiro

Quero agradecer
Aos amigos que ganhei
Pelo respeito que me deram
Onde jamais encontrei

Como boa anfitriã
Uma linda cortesã
Que seu amor acaricia
Anuncia um novo amor
Que toca no coração
Extasiado na poesia

Me trouxe de volta o prazer de cantar
A inspiração de um novo verso
Como é bom cantar um samba
Encontrar novos poetas
Solatr poesias no ar
E uma nova canção ecoar

Paulão
Paulão
Waldir Santos
Waldir Santos

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Pai Serafim (Deley Antonelli | Maurinho Ribeiro)

Tom:

Lá no alto da colina
Na porteira do Jacutá
Encontrei Pai Serafim
De cajado na mão
Acenando pra mim

A benção eu peço ao sinhô
Par Serafim Agô traga paz ao meu lar
Livrai-me da maldade alheia
Serafim clareia o meu caminhar

E que a brasa do seu cachimbo
Seja a chama ardente que age em mim
Meleme ao povo de Aruanda
E a todos que desejam seu gurufim

Cativo de força tamanha
Negro que emana energia ao falar
Gosta de cheiro de palha
Pois lembra a senzala onde era o seu lar

Quando traga a bimba de corda
Ele fica contente e passa a gargalhar
E acendemos logo um toco preto
Pra chama do negro nunca se apagar

Deley Antonelli
Deley Antonelli
Maurinho Ribeiro
Maurinho Ribeiro

Terreiro de Compositores
Vacilo Meu (Ari Santos)

Tom:

Ironia do destino
Te cruzar no meu caminho o o o
Foi a flecha do cupido
Ou coisa de amor bandido o o o
Eu que andava tão sozinho
Tão tristonho e tão caído
Procurando um novo amor o o o

Me entreguei de corpo e alma
Tentando encontrar o remédio
E a solução pra minha dor

Vacilo meu
Foi entregar por engano
O meu coração leviano
A quem não o mereceu

Porque a paixão mexe com a mente da gente
Por chegar tão de repente faz a gente vacilar

Diferente do amor
Que nasce dentro do peito
Que chega impondo respeito
Faz a gente delirar

Ari Santos
Ari Santos

Terreiro de Compositores
Herança de Fé (Deley Antonelli | Glauber Oliveira | Renato Sanches)

Tom:

É de Jeje Nagô
Curimba, agogô
Nação Ijexá
É batuque, afoxé
Samba e candomblé
Salve os orixás

Salve a nossa miscigenação
Aos bons de coração
Nossa terra é sagrada
E por todos os santos, abençoada
Por isso eu sambo de pé no chão
E o samba é minha religião
E o samba é minha religião

Desde os tempos de opressão
Um canto anunciava
A África matriz com seu louvor
Vai ser herança de fé e dor
Trago em meu sangue a cor da raça
Num canto forte maculelê
Num canto forte maculelê

Hoje a mordaça não vai doer
E igualdade prevalecer
Pra liberdade acontecer

Deley Antonelli
Deley Antonelli
Glauber Oliveira
Glauber Oliveira
Renato Sanches
Renato Sanches

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Pout Pourri de Partido Alto: Maré (Lé José | Washington | Lão Gomes) Esperança (Lão Gomes | Léo José) Cheguei no Mar (Ney SM | Lão Gomes | César Procópio)

Tom:

É pois é, o mar que da peixe
Também da maré

Olha o aviso das placas
Mas tem babaca que abusa da fé
Subindo nas pedras, fazendo pirraça
E os salva vidas apita quel é

Teimoso, quase morre afogado
Com os braços, esticado e na ponta do pé
Assustou o pai, desmaiou a mão, infartou a mulher
É pois é

Na areia branca, o verde do mar
Rola a esperança ela dia vai voltar

Eu que já enfrentei vendavais,temporais, ondas bravias
Não vi o horizonte clarear
Mas quando os caminhos tende a sentimento
Pelas trilhas de uma paixão supera desafios
Ninguém pode julgar

Estou aqui contemplando o infinito
As estrelas e a lua vão se render a beleza sua
Vem matar minha saudade
Fazer meu olhos brilhar
Jamais deixei de te amar

Cheguei no mar com a lua cheia
Vou me banhar ouvindo o canto da sereia

Melva meu coração canto que fascina
Tras meu amor que um dia me abandonou
Que venha na paz do Senhor

Cé azul amanheceu mareia, mariou
E meu bem até agora não voltou
Manhã prateada sol ardente de verão
São testemunhas da minha decepção

Leo José
Leo José
Washington
Washington
Lão Gomes
Lão Gomes
Leo José
Leo José
Ney SM
Ney SM
Lão Gomes
Lão Gomes
César Procópio
César Procópio

Terreiro de Compositores
Pintando a Vida (Peterson Lima | Dodô Andrade)

Tom:

Naquele tempo
Quando a vida para mim era tão bela
Em minhas telas pintei belos jardins
Por entre as flores, borboletas coloridas
E lindos colibris
Com o mais belo azul pintei o céu que eu tinha
E naquele azul em liberdade as andorinhas
Pintei sorrisos, o paraíso, querubins
O mar de Caymmi, meu bom viver enfim

Fiz poemas, esculturas
Por amor tantas loucuras
No fim dancei
Em três atos nossa história
Nas pilastras da memória
Eu gravei
Hoje em dia deprimente
Vou vivendo incertezas
Com sorriso e canto forte
Escondendo essa tristeza
Se ela voltar
Volto enfim a viver

Peterson Lima
Peterson Lima
Dodô Andrade
Dodô Andrade

Terreiro de Compositores
Elite Selvagem (Sidney Medeiros | Jemerson Moura)

Tom:

Ó meu pai eu lhe pergunto
Porque tanta maldade
Imperando nessa sociedade
O povo sem ter o que comer
E ao ver a elite com tanta crueldade
Em meu peito a tristeza invade
São capazes de tudo
Pra se manter no poder

Vivemos num mundo (compadre)
Cheio de ódio e rancor
O povo passando fome
E as milícias botando terror
Nos noticiários as verdade são escondidas
A inversão de valores
Polícia é ladrão e ladrão é polícia

Nosso povo sofre (eu falei), por falta de educação
A ignorância impreta, estamos perdido e sem direção
E quem não tem estudo (olha ai), aceita qualquer decisão
Corruptos se elegem com falsas promessas
Se aproveitando da situação

Sidney Medeiros
Sidney Medeiros
Jemerson Moura
Jemerson Moura

Terreiro de Compositores
Terra da Magia (Edson Jr | Maurinho Ribeiro) Moura)

Tom:

E Bahia, cidade santa, terra da magia
E Bahia, cidade santa, terra da magia

Bahia do ketu, Bahia de Angola
Bahia do jeje que fala nagô
Bahia do ketu, Bahia de Angola
Bahia do jeje que fala nagô

Negro do congo filho de Jejé
Negro do congo neta da Guiné
Bahia, cidade santa, terra da magia de nosso Senhor
Bahia, cidade santa, terra da magia de nosso Senhor

Ooooo...Ooooo

Negro cativo trazido de lá
Negro nativo linguagem Yoruba
Bahia, terra mãe nativa das forças cativas de São Salvador
Bahia, sempre protegida pela estrela guia do meu Salvador

Ooooo...Ooooo

Edson Jr
Edson Jr
Maurinho Ribeiro
Maurinho Ribeiro